Grande Medalha de Prata
Sociedade Brasileira de Belas Artes
II Bienal Da Vinci
Cyber Kiss 2012 by Murat
Sede da SBBA
Fundada em 1910 e que está no imóvel desde 1967, quando foi cedido pelo Governo do Estado
Solar do Marques de Lavradio
Construção iniciada em 1759 e concluída por volta de 1765. O Marquês morou no Solar por 10 anos (1769-1779).
Murat foi premiado também
com a medalha Leonardo da Vinci da ANBA
em reconhecimento por sua obra integrando e Artes e Ciências.
Posse na Academia Brasileira de Literatura
Doação de Díptico
- Cyber kiss 7 (Díptico 43LX61H em col part ABDL) 2012
Poemagem - Poesia Visual - Hull 1975 (Díptico 43L X 61 H em col part ABDL 2012
Discurso de posse de
Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella
na cadeira número 8 da ABDL
patronímica de Cassiano Ricardo
Ilmo Sr Presidente, Sra Presidente de Honra,
Acadêmicos, e Autoridades presentes,
senhoras e senhores
Antes de mais nada quero registrar o orgulho pela
eleição e os agradecimentos aos acadêmicos e a todos que aqui vieram para desfrutar alguns momentos de
poesia. Este momento feliz que vivencio só é empanado pela tristeza de saber que ele só foi possível com o
passamento de meu antecessor,
que agora se eterniza em
nossa memória e na história de nossa literatura. Este breve discurso procura explorar a proximidade do espírito
deste empossado com o do patrono e do seu antecessor.Mas não posso esquecer
também de saudar diversos acadêmicos que passaram por aqui honrando as Letras e nos serviram de exemplo. Tal é o
caso de Venâncio Igrejas, Pizzarro
Drumond, Luterbach, Oliverios Litrento, meu mestre inaciano Pe Leme Lopes,
Virgílio Moretzsohn, Lasinha Luis Carlos, para lembrar apenas de alguns.
Segundo nossa ilustre presidente de honra
Ricardina Yone Abel Pereira era o decano da ABDL. Nascido em Ilhéus em 1908 e
falecido em 2006 descobri nele uma alma irmã pela atividade jornalística e pelo
amor aos haicais. Nos exemplos a seguir pode-se perceber o paralelismo.de nosso
pensentimento.
Abel Pereira
|
Murat
|
Sempre no meu templo
Oculto, a rezar, um vulto
de mulher contemplo
|
Pura flor no altar
Mulher amada,
Mira e canta o poeta.
|
Não há cerração…
Sobre a alma, a serena
calma
Da meditação
|
Paz na mente
Sentado, meditando, depois orando,
Nem sempre rindo, nem sempre chorando
|
De sua vida rica de experiências nos
brindou Ricardina Yone com um
maravilhosoresumo na Revista da Academia ao qual nada mais há a
acrescentar. Dela dizia Abel:
Ricardina Yone:
Ridente fonte de luz
Na alma da gente
|
Exemplo! De fato!
Só pelos seus belos gestos
Faço seu retrato.
|
Louvado por Walmyr Ayala, estimado e
prestigiado pelos grandes nomes frequentadores do Sabadoyle o que mais poderia
atestar sua fama?
Já Cassiano, tanto quanto eu, somos informais,
infantis, Talvez um pouco irreverentes e pouco convencionais. Ambos também temos uma preocupaçào
grande com a Ciência e Tecnologia.
Ambos constatamos em nossos trabalhos que C&T são a mola propulsora
do progresso do homem e ao longo dos tempos tem sido inspiradora e disparadora
de revoluções e transformações nas Artes. Infelizmente a História tem visto
ciclos em que ocorrem divórcios entre Tecnociência e Arte que retardam o progresso espiritual e
moral lançando a Humanidade em períodos de obscurantismo. Vivemos um momento
assim descrito no “POVO DE DEUS” -
jornal da arquidiocese de Brasília - “enquanto os olhos
da Ciência se tornam mais luminosos, tornam –se mais opacos os olhos do Homem”.
O último ciclo de integração das Artes e Ciências foi o renascimento com a figura
icônica de Da Vinci. Mas Cassiano,
como eu também cremos que em breve será abandonado o processo de formiguização
dos intelectos, oriundo das escolas educacionais hiperespecializantes. Ele anuncia
um admirável mundo novo, transpondo este hiato, ao incluir em suas poesias temas de seu tempo oriundos de
C&T por meio de formas criativas que ele chama de grafismos poéticos e que
hoje são praticados tanto por poetas, quanto pintores, sob o rótulo de poesia
virtual. Quem sabe em breve possamos apreciar publicamente a estética do
binômio de Newton, do modelo atômico, da arquitetura de computadores, dos multiversos da teoria das cordas, das
estuturas de DNA.
Na nossa cultura Camões tratou de uma das
maiores epopéias tecnológicas da História – as grandes navegacões – de forma
poética retratando um destes
momentos felizes de fusão das Artes e da Tecnociência. São desta época algumas
invenções de ruptura tais como o
nônio, o astrolábio, os portulanos, as velas retangulares, o tratamento das
madeiras dos cascos, as caravelas, e até a tecnologia alimentar de prevenção do
escorbuto. – a marmelada.
Em nosso tempo a informática – tecnologia
transversal- vem influenciando as
artes e o trabalho deste empossado na música, na poesia, na dramaturgia, na
pintura. Este esforço de integrar a informática na produção artística me
aproxima muito do espírito de Cassiano. Priemiramente pelo espírito
nacionalizante que partilhamos como herança da Semana de 22. Em seguida pela preocupação com a
questão social e finalmente pela atenção ao papel desempenhado pela
Tecnociência na vida Humana. Mas Cassiano alerta também para os descaminhos em
que estamos (pelo desinvestimento na educação científica e tecnológica integrada
com as artes) na voz de seu Jeremias. Neste livro vemos o grande poeta que á
Cassiano Ricardo. Nele Jeremias denuncia a catástrofe nacional vindoura. Ele é
o símbolo do justo sofredor , seus lamentos são análogos aos ais do
cristianismo. Atraiu-me sobremaneira ao estudar Cassiano desde a década de 70 a
sua intenção de universalidade, sua visão integrada de A - C&T, seu
engajamento na transformação social, sua mensagem de esperança. – o
mundo poderá ser salvo, se o homem desfizer a distância que o separa de sua
infância.
Tivemos igualmente a sorte de atrair a atenção
de um crítico do calibre e importância de Murilo Araujo (1894 -1980) precursor
do modernismo antecipando o espírito de 22 em 1917, que assim se manifestou
sobre nossas obras:
Sobre Cassiano
|
Sobre Murat
|
As reflexões admiráveis revelam uma erudição, sobre a arte do poeta,
sem paralelo entre nós. Muitas de suas páginas reli com aprovação e
entusiasmo. Referências como a que faz à emoção,, considerações como as que
abordou sobre o surrealismo ou sobre a necessidade do trabalho artístico e
principalmente os conceitos de ideograma e imagismo e sobre a reificação, são magníficos.
|
Heitor Luiz Murat é poeta dos sons como seu tio avô – Luiz Murat da
ABL- o era dos sonhos. Na sua alma jovem a música amanhece cheia de pássaros
e seus versos saltam na pauta escadarias estreladas
|
A
influência de Cassiano sobre as experiências de poesias visuais que conduzo em
ambiente misto de letras e artes plásticas é inegável e benfazeja.
Isto pode se ver nos exemplos apresentados em seguida.
Gagarin - Cassiano Ricardo
Mas o que pode nos trazer no futuro a fusão das
Artes com a Tecnociência? Artes 6D com poesia, sons, imagens holográficas, sensações táteis, turbulências
espaciais? Ou criações inteiras de enredos de seres artificialmente criados
vivendo seus dramas em espaços terraformados? Viagens no tempo entre as
branas de um espaço de 11
dimensões.? Quem sabe? Mas o certo é que hoje no Brasil não se está caminhando
nesta direção por dois motivos centrais dos quais emanam todos os outros
problemas: descaso pela educação
tecnocientífica e artística libertadoras
e desestímulo a remuneraçãoo estratégica aos criadores. Na Música já se
conseguiu algo mas nas letras e nas artes plásticas estamos
muito defasados em comparação com sociedades mais competitivas.
Deixo aqui esta inquietante pergunta e agradeço mais uma vez a paciência desta
platéia,em ouvir um pouco dos dramas da Arte e da Ciência e ser instigada a
tomar consciência da importância
da inocência de que fala Cassiano.
Por outro lado denuncio a falta de liberdade de
produção incentivada do artista brasileiro e dos direitos de autor compatíveis
com as sociedades mais produtivas de hoje. A nova economia criativa requer um
novo pacto para as Artes e as Ciências no Brasil. Dentre os direitos
reivindicados estão pagamentos adiantados para confecção das obras. Porcentagem
de direitos pagos e numeração das obras sob controle de consultora independente
aprovada pelo autor, renúncia fiscal sobre os ganhos de autoria com incentivo
para as editoras descontarem do imposto devido pagamentos de direitos autorais.
Estas e outras sugestões de
aceleração da produção artística e científica já foram encaminhadas ao governo e até lá faremos pequenas
manifestações como esta em que
metaforicamente palestramos algemados digitalmente (pelos dedos) e
lançamos o livro VAZIO DE LETRAS. Este livro simboliza o que tem sido feito no
país ao valorizar-se finaceiramente apenas papel, capa , máquinas eventualmente
tintas mas não remunerando de maneira
significativa e estratégica o conteúdo.,gerado pelo autor, que é a
raison d’être do livro e sem o
qual nada acontece.
Há muitas conclusões a tirar de meu patrono e
destaco duas: primeiramente que a mensagem de Jeremias anuncia a de Lucas
(18-17) … quem não receber o reino de
deus como uma criança nele nunca entrará. Adicionalmente Cassiano sinaliza que arte e tecnociência
devem se fundir e ser dirigidas
segundo critérios éticos e estéticos que façam a vida melhor, mais
próspera e mais longa. Meus
esforços tanto em poesia informatizada, quanto em pintura digital, quanto em
contos e peças étnicas etiológicas procuram o alinhamento com esta filosofia de
fundo pragmatista e enfatizam o uso da Informática como instrumento nobre da
moderna Arte.
E assim e aqui e agora encerro esta
apresentação que visou ecoar em nosso tempo o grande nome de Cassiano Ricardo e a figura de Abel Pereira
(confrade que me precedeu nesta cadeira) por determinação desta assembléia de pessoas de talento
e estudo reunidas neste sodalício.
Muito obrigado!
Spiral and Tiny Man by Murat |
NOVO Quadro de Murat
Imagem em homenagem a Picasso e...
moldura em homenagem Salvador Dali.
Apresentação sobre Fundo persa Naïn Habibian
Madona Carioca ou N S dos Navegantes do Rio - 2012
Imagem (35X63 cm)Arte Digital sobre papel (37X65cm)
Imagem em Sanduíche de Acrílico (66X95cm).
Moldura em madeira fraturada em 3D (48X78cm),
angulada em 120 graus e distorção de retângulo de 15 graus.
Centro de difusão cultural das Artes produzidas
com materiais reciclados, o Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino recebe
a obra de Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella, cujo perfil (habilidade) se integra completamente à filosofia
deste espaço dinâmico de cultura, informação e responsabilidade social.
Produzidos em papel reciclado ou reciclável e tintas
ecológicas, seus trabalhos se inserem no conceito de arte sustentável,
integrando uma cadeia produtiva limpa e inofensiva à saúde humana, do princípio
ao fim. Sua ousadia e criatividade podem gerar tanto arte para as elites quanto
arte democrática acessível ao povo.
As criações de Murat são voltadas para a arte digital, e é a
partir do instigante mundo virtual que o artista faz uso dos hardwares – aparatos eletrônicos, peças
e equipamentos que fazem o computador funcionar -, softwares –
programas introduzidos no aparelho -
chegando ao software de ponta
e, em especial, aos materiais
eletrônicos obsoletos, aparentemente sem qualquer tipo de utilidade.
Suas mãos habilidosas, aliadas à criatividade e fértil
imaginação, levam à transformação
sustentável desses materiais arcaicos
em obras artísticas, e, como consequência, aumentam seu ciclo de vida útil, evitam o desperdício e geram
economia. Arte que privilegia o meio ambiente e contribui para a preservação da
Natureza, ao romper com o nocivo ciclo provocado pelos constantes lançamentos
de novos produtos eletrônicos, que acabam gerando volume inaceitável de lixo
real e virtual.
Na proposta de trabalho de Murat, tudo começa com objetos, pinturas,
desenhos convencionais, fotos, imagens ou objetos escaneados, representações de
voz ou imagens que são imputados como techno-bricks
- tijolos tecnológicos que compõem módulos que, tratados, lapidados, burilados,
escandidos, fotografados, fundidos e macerados por um mix de software, produzem, afinal, a imagem virtual que será traduzida para o
mundo real de várias maneiras.
Murat no
Galpão - Arte e Tecnologia
Texto
prerarado por um grupo de pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA
Nesta Exposição surgem alguns trabalhos de
Murat que se inserem no realismo fotográfico e microscópico distorcido
computacionalmente. Eventualmente esta série de pinturas envolve uma crítica
social em defesa da liberdade de expressão. Mas seu exercício mais frequente é
o de pesquisa que vai desde o papel como protagonista, passa pelas assemblages
e collages e chega à manipulação da forma e da cor insinuando uma reflexão
profunda sobre fusão da Arte e da Tecnologia e seu impacto sobre o espaço –
tempo.
Dominando com maestria e delicadeza a técnica,
Murat ora invoca o id – com sua loucura e libido exacerbadas – ora invoca a
racionalidade com a segurança de um cientista e segue o rigor do estilo e da
técnica. Às vezes ele atua deterministicamente escravizando as imagens ao seu
controle. Mas em outras ocasiões
seu espírito libertário deixa as imagens acontecerem aleatoriamente,
enriquecendo o universo de sua criação com inovações criativas e inesperadas.
Noutras ocasiões deixa a frieza do método prevalecer. Numa situação e noutra os
conflitos entre as cores de primeiro plano com o pano de fundo, refletem as
tensões entre o desejo e o medo. Suas provocações convidam o expectador para
embarcar numa onda portadora das ondulações de sentimentos que prenunciam os
terremotos emocionais da alma que sua arte instiga.
Justificativa da EXPO Murat no Galpão de Artes
Urbanas
Sendo o Galpão de Artes Urbanas um centro de
difusão cultural de Artes com materiais reciclados a obra de Murat se integra
como uma luva. Primeiramente porque sua obra em arte digital é produzida em um
mundo virtual que procura empregar tanto hardware quanto software de ponta como
os obsoletos também Isto garante
dar uma utilização sustentável destes recursos de informática aumentando seu
ciclo de vida útil, bem com dar
maior economicidade a esses produtos evitando o desperdício proporcionado pelos constantes lançamentos de novos
produtos que acabam gerando um volume inaceitável de lixo eletrônico real e
virtual.
Além disto em muitos de seus trabalhos Murat,
seguindo um dos princípios da “arte povera “ inicia escaneando ou fotografando objetos refugados e os transforma
em Techno-bricks reprocessando repetidas vezes essas imagens assim obtidas por
meio de um cocktail de software antigo e novo até chegar a uma obra de arte esteticamente superior
aceitável para o gosto decorativo
moderno residencial, corporativo, governamental ou hoteleiro.
Por fim, produzindo essenciamente em papel reciclado ou reciclável
usando tintas ecológicas seus trabalhos se inserem no conceito de arte sustentável integrando uma cadeia
produtiva limpa e inofensiva à saúde humana do princípio ao fim. Sua ousadia e
criatividade podem gerar tanto arte para as elites quanto arte democrática acessível
ao povo. Seus quadros são sinônimo de modernidade e bom gosto e sua grife
internacional está presente nos principais salões de arte, nas melhores mostras
de decoração e em coleções particulares e governamentais em mais de 10 países.
Seus produtos de alto nível de originalidade, qualidade e design diferenciados
podem ser cuidadosamente adequados aos diversos projetos de decoração, bem como
em aplicações industriais, cênicas
e de propaganda. Seus quadros muitas vezes premiados são atraentes e
chamam atenção pela harmonia, jogo das cores, da temática abordada e também
pelo potencial de serem taylor-made para os espaços fim de seus compradores.
Crítica do Galpão das
Artes sobre a obra de Murat
Murat
como Físico e Doutor em Sistemas desde cedo se fascinou com a elegância da
matemática e a estética refinada dos fenômenos físicos. Em sua formação junto
aos Jesuítas do ginásio ao mestrado
teve formação rigorosa em Artes em paralelo com as Ciências. No entanto,
considera-se praticamente
autodidata nas técnicas
tradicionais de pintura, pois cursou apenas cursos livres na Escola de Artes
Visuais, na University of
Newcastle Upon Tyne e outras
escolas. O estímulo primevo veio em sua adolescência em visitas estudantis a Di
Cavalcanti e Portinari que reconheceram
seu potencial com palavras elogiosas. Frequentou ateliers de Scliar, Tecídio, Rapoport onde teve discussões e
influências filosóficas e estéticas. Nos EUA estudou as obras de Hopper, Escher
e Rockwell. Já na arte digital teve formação de ponta na PUC Rio e estagiando nos multimedia centers da
IBM em Atlanta e no Lucas Art. Atuou como ponto focal pioneiro da IBM na
difusão das tecnologias Multimídia nas Américas.
Desde
1964 produz nas letras, música e
artes visuais realizando experimentos reconhecidos internacionalmente como
pioneiros em arte digital. No dizer de Scott Ligon do Cleveland Insitute of Art
-
Murat is a true pioneer of digital art and a laureated
artist whose own digital artwork reflects the curiosity and intelligence of a
scientist combined with the heart and intuition of an artist. He explores many
different styles and approaches, all developed with great conviction. If some
of these works look familiar in their approach, remember it is because Heitor
Luiz Murat was there first, paving the way for the rest of us interweaving
painting, literature and Science.
Estes esforços desenvolvidos por vinte anos culminaram com a Publicação do Manifesto da Arte
Informatizada (como membro da Academia de Letras de Brasília) por ele autorado
em 1984 que o consagrou e projetou
internacionalmente e influencia até hoje um sem número de artistas. Na
literatura destacam-se seus livros POESIA Informatizada e o best seller
Morandubetá que está à venda desde 1989 tendo ganho o Prix Octogones de
Lectures Transgression do Centre dÉtudes en Littérature de Jeunesse. Este livro
foi transformado nas peças de Teatro
e video Auto de Nhã-dé-Ci e Filhos do Próximo encenadas no Brasil,
Colômbia, Guatemala, Estados Unidos. Recebeu a Medalha Monteiro Lobato da
Academia Brasileira de Literatura Infantil de Juvenil ocupando cadeira nuemro1
da mesma. Estes trabalhos foram também saudados por Dias Gomes como uma pequena
obra prima que denuncia sua formação teatral anglo-brasileira com as seguintes
palavras:
Murat revela apreciável conhecimento de
lendas indígenas e extrema habilidade
para manejá-las dramaturgicamente. Recheia o texto com soluções engenhosas que
atestam intimidade com o palco, domínio de carpintaria cênica inclusive com
ilustrações e imagens refinadas para
cenografia e vestuário.
Lecionou Introdução à Ciência de
Computação, Introdução às Artes Digitais , Conceitos de Arte e
Tecnologia Multimídia, Composição Multimídia, tendo criado na IBM um método de
Análise Estética formal. Seu desenvolvimento nas artes visuais foi aplicado em
Ciências Forenses e design de produtos de telemática na Indústria de
informática e na UFF em protótipos
de produtos em geral, gabinetes, embalagens com seus orientados de engenharia
de produtos e processos na graduação e mestrado de Produção. Fez ilustrações de textos infanto-juvenis
no Brasil e no exterior, explorando as iconografias de sociedades ágrafas ameríndias e afro-brasileiras que
foram também usadas em seus contos e que lhe renderam a cadeira Lamego no
Instituto Histórico e Geográfico de Niterói. No início do século XXI concentra suas atividades no movimento
de Artes Fluminense. Associa-se a AFBA recebendo várias medalhas de
excelência como Convidado de Honra
e avaliador de Arte, usando método
ATMA de sua autoria, e ocupando a
Cadeira Portinari na ANBA. Destacam-se destes prêmios as medalhas Antonio
Parreiras, Debret e Leonardo da Vinci.
Sua pintura digital segue e explora com rigor e precisão
várias linhas estéticas das
quais se destacam: cubismo
surrealista, geometrismo abstrato, figurativo aquarelado e Hi-tech – naïf. Produz obras de rico simbolismo e
criatividade. Constrói suas imagens combinando a potência de formas
pós-modernas com os valores profundos de cores e tons surpreendentes. Pesquisa e implementa soluções de
texturas e profundidade com grande
destreza. Usando recursos de
tecnologia seu trabalho se
inicia ou com elementos de desenho ou pintura a mão livre que são escaneados,
ou com fotos de objetos obtidas com câmeras, microscópios ou telescópios, ou
mesmo geradas digitalmente. Estes produtos ele denomina techno bricks e em
seguida os trata digitalmente com uma série de transformações promovidas pela
aplicação de vários softwares num processo que denomina software cocktail. O resultado
tem sido aclamado pelos mais variados públicos e tem sido usado em suporte a
artes decorativas, principalmente corporativas. Presente em mais de 40 coleções particulares e corporativas
no Brasil, EUA, Inglaterra, Argentina, Uruguai, Suíça, Itália, Portugal seus
quadros têm tido valorização crescente
no Mercado. Com mais
de 40 anos de produção artística recebeu em 2011 o título de Dr Honoris Causa em
Belas Artes da AFBA
Exposições:
Individuais: As principais exposições foram no circuito universitário:
PUC Newcastle, Nottingham, Swansea,
St Andrews, UFAM, UFPe, PUC RS, PUCCAMP. Realizou ainda Mostras nas
IBM’s Cali, Bogotá, Caracas, Guatemala, Mexico, Atlanta, New York, São Luís,
Fortaleza, Belém, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo. Apresentou-se nos SESC’s
RIO, Petrópolis, Manaus e em diversos congressos de Informática e Engenharia de
Produção. Mais recentemente
promoveu EXPO’s Murat em diversos Salões da AFBA, ANBA, Galpão das Artes Helio
Pelegrino, galerias Pictus, Contorno. e outras
Coletivas: Salões Institutionais da AFBA, ANBA, Salão Portinari e outras
como Convidado de Honra.
Murat
revivendo o espírito renascentista no Galpão
Texto prerarado por um grupo de
pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA
Murat tem longa experiência tanto em Ciências
quanto em Artes e esta combinação é percebida pelo manejo construtivo de blocos
simples que se prestam a um decorativismo ousado, que cultua o prazer da
matéria e do corpo. Por vezes em sua obra seus nus decorativos têm a
intencionalidade semelhante às de Gauguin ou Di Cavalcanti, mas o faz com a
personalidade própria e convicção oriundas de sua vivência e paixões urbanas.
Sendo Murat pessoa informada e de
educação refinada, busca de uma maneira despojada retratar o zeitgeist global
com o sabor e a malícia carioca. Funde assim o melhor dos dois mundos num lazer
paradisíaco em seu exercício plástico. Essa trilha temática faz uma releitura
dos signos da feminilidade abstratizando formas e cores, desenvolvendo um
questionamento existencial sobre os papeís e mistérios da mulher com metáforas
de sedução, de perigo, de evanescência que restruturam as emoções sobre as
diferenças de gênero.
Naïf Hitech no Galpão
Texto
prerarado por um grupo de pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA
Murat em sua art Naïf – High- Tech traz de
relance alguns arcaísmos figurativos renovados pela computação. Essas imagens
impressionantes encontram paralelo em simplificações típicas de frontalidade do
imaginário infantil. A significância simbólica evoca o cenário deslumbrante do
por do sol carioca e a justaposição do céu, do mar, das espumas e dos prédios,
estilizando tudo oniricamente. O
caos urbano avançando sobre o panorama de cartão postal pode ser formalmente
agressivo, mas exibe antes de tudo um claro sentido compassivo. A visão da
criança é representada de maneira sempre elementar, primordial .
Murat e a
didática da Tecno-arte no Galpão
Texto prerarado por um grupo de
pesquisadores do ALUMNIQUINTELLA
Em Murat percebe-se com freqüência sua intenção
didática em elencar as categorias de expressão visual que simulam um alfabeto
pictórico paea escrever sua poesia plástica. Sua vocação de professor apoiada
em docência de informática, multimídia, composição, estética, História das
Artes e Ciências constrói as empatias com o observador estabelecendo referências claras num ambiente de
liberdade organizada. Sua
experiência multifacetada em música, poesia, fábulas, teatro, se integram de forma lúdica criando um universo
livre mas disciplinado nas imagens. A iniciação de jovens nas artes
informatizadas tem sido uma tônica na apreciação de suas técnicas de
composição.
Countries
that keep works by Murat
in
Private and Government Collections
(From 2011 -2014)
Impressions of Visitors to Expo Murat
and Proprietors of Murat Works
His work is thought-provoking, confident and fearless. AM
It’s experimental but
never alienating. JA
He is in favour of the haunting power of image
to be mesmerising and provocative.
DM
His work is
skin-peelingly intimate and brilliantly anti-nihilist. CF
His distorted
and twisted human figures
promote a subtle connection
of unspoken terrors in the inner world to social horrors that explode in public
life. WW
Very good and
deep work that explores new potentialities of the interaction of technology
with art. TM
Murat’s
paintings are original, complete,
ingeniously conceived, colored and composed. PL
Murat presents
a fine competent work creating art in
a modern style while abstracting and simplifying some elements and using
a modern palette, best of all his work is beautiful. JB
Impressões de Visitantes a EXPO MURAT
Uma visita
com discernimento a obra de murat amplia o olhar do público para
o universo liberal e libertador. JP
A proposta
da arte de Murat parte de boa premissa, viaja por rigorosa técnica
e aterrisa em um universo mágico de cores e imagens inusitadas que
suportam ambientes sofisticados,
estimulantes e agradáveis. R P
(Expo – MURAT 2012)
Matéria, Forma,
Emoção, Arte e Ciência na obra de Murat
(Exposta na Artefacto
B and C da BARRA)
Trabalho elaborado
pelos alunos e pesquisadores do projeto FHTC
Revisto e ampliado
por
Edson de Luna Freire
Presidente da Academia Niteroiense de Belas Artes - ANBA
Marcos Vinicius Varela
Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói - IHGN
Heitor
Luiz Murat de Meirelles Quintella, membro do Instituto Histórico e Geográfico
de Niterói ocupante da cadeira número 5 patronímica de Alberto Lamego, assumiu recentemente a cadeira patronímica de Di Cavalcanti na
Academia Niteroiense de Belas Artes recebendo o título de Doutor Honoris Causa
em Belas Artes. O professor doutor
em Ciências da Engenharia de
Sistemas pela UFRJ e Master of
Science pela University of Newcastle Upon Tyne, que leciona Engenharia de Produção na UFF em Niterói com extensa produção largamente premiada e
reconhecida em Ciência,
sempre se dedicou também às Artes e esta obra artística igualmente laureada requer uma análise mais
acurada e atualizada que será iniciada neste artigo., que celebra sua eleição
como melhor Cyber Artista de 2011.
Murat
tem uma obra hiperfacetada que lembra a inquietude de Leonardo da Vinci. Sua visão de mundo certamente é fundada em análise científica de tudo.
Assim muitos de seus trabalhos tratam de matemática, física, informática, administração,
psicologia organizacional, engenharia , educação e política científica e
tecnológica. Contudo ele produz
também poemas em estilo moderno. letras de música, contos. Por consequencia a sua obra em artes visuais consiste numa experimentação constante tentando
explorar as possibilidades de comunicação e expressão de forma estruturada e
integradora apoiada sobre múltiplos saberes e fazeres.
Sob
influência das principais escolas de pensamento em Artes e Ciências, Murat leva
ao extremo o conceito de que a arte é uma forma de expansão do conhecimento.
Artista e público crescem com a observação do congelamento da interação entre a
realidade material e o pensamento-forma.
Esta mirada, supera a sua inserção e imersão num contexto temporal e se
projeta para a permanência eternal. Assim esse olhar promove um caleidoscópio
de vivências interpretativas capazes de expandir novas formas de percepção e de
estéticas dialogais ou relacionais variadas. Cada obra então, passa a ser um laboratório amplo e único de
estética, de arte, anti-arte, pré-arte, pós-arte, futurarte, digiarte, educarte, liberarte, freeart…
As
pinturas convencionais na obra de Murat vão pouco a pouco, ao longo dos 40 anos
de sua produção, sendo substituídas por obras híbridas em que o papel de
Informática é crescentemente
integrador, sintetizador e amplificador da imagem. Sua experimentação cria cenários inusitados, fora
das convenções resgatando uma autonomia e um engajamento politico pragmatista
que visualiza uma transformação piece-meal Popperiana pela Educação Científica
integrada a Arte.
No
início da transformação, os trabalhos de Murat seguem passos semelhantes ao das
experimentações exploratórias de caminhos para novas estéticas trilhadas
por cubistas, concretistas,
expressionistas e existencialistas. Todavia sente a limitacão dos resultados
até agora obtidos por essas escolas e mobiliza a potencialidade de novas
tecnologias e materiais ao criar um valor artístico por métodos intencionais,
que não deixam de conviver com geradores de randomicidade surpreendente.
Há
um momento breve em que Murat testa programas de invenção e inovação mixando
artes plásticas com quadrinismo, animação e artes cênicas. Esta experimentação é uma expansão dos
limites de um projeto educativo anterior em que, como professor, ele usa arte
visual como uma proposição coletiva de fazeres e saberes artísticos como
alavancadores de aprendizagem.
Histórias em quadrinhos e sketches, em sala de aula, construídas pelos
educandos e mediadas pelo professor
trouxeram uma nova vivacidade ativa para a relação educando-educador. No
entanto, essa experiência é
encarada por ele como um avanço no entendimento da potência da arte como objeto
estático, para sua fruição como um happening social de fazeres e percepção.
Assim ele percebe que esta proposta é apenas um degrau na grande escada de
possibilidades de agregação de novos olhares e luzes tanto sobre o ato criador, quanto da observacão ativa e / ou
reflexiva. Por isso ele avança para novas experiências, diversificando e
burilando mais uma vez a trajetória de sua obra.
Murat
percebe com clareza a mudança nos paradigmas de cultura industrial antiga, que
mecaniza e promove repetição monótona de objetos, ações, pensamentos e idéias
padronizados, para os de uma nova sociedade aberta de economia livre, criativa,
científica, libertária, individualizante, fragmentada e variada. Migra então
sua proposta artística de visões
seja de invenção pura, autiocrática e única, seja de produção em massa para mergulhar uma visao de customização
em massa. Todavia, isto não pode ser feito sem uma profunda aprendizagem no
império da Qualidade Total e no espírito da melhoria continua e
sustentabilidade. Com isto em mente, passa a a pesquisar não somente técnicas,
cores, imagens, efeitos, mas
também técnicas, materiais e objetos novos capazes de tornar o snapshot de conhecimento, congelado numa imagem,
em uma poderosa força simbólica, afetiva e numa energia mobilizadora do
espírito de maneira pseudopersonalizada para o comprador.
Morandubetá
e Bundus, seus contos e fábulas étnicas desenvolvidas por meio de inteligência
artificial, a partir de tradição
oral recolhida por Murat em pesquisa de campo, trazem um novo campo de
experimentação também em artes visuais e cênicas. Com esses contos, adaptados
para teatro e video, são desenvolvidas idealizações de personagens, cenários,
vestuário que são concretizadas coletivamente, ora com o elenco, ora com a
platéia, ora com estudantes de diversas matérias: história, literatura, teatro,
pintura, psicologia organizacional… Neste momento Murat promove um diálogo
intergeracional e social que enriquecem sua produção com impacto que transcende
o mero jogo cognitivo. A arte se manifesta aqui como happening, como
estimulador da criatividade individual e coletiva, como ritual de trocas simbólicas,
como modeladora de visões sociopolíticas e antropológicas. Ainda mais
importante, suas experimentações são usadas como construtoras de personalidade
pela técnica de storytelling, arte transformadora por imagem, que mais adiante
Murat utiliza com muito sucesso em
Coaching e Consultoria de transformação da cultura organizacional.
Murat
traz uma visão cósmica moderna para sua Arte. Refletindo as mais recentes
descobertas de Física (sua formação original) sobre a natureza quântica da
Matéria, sobre a origem dos universos paralelos em Branas, sobre a aplicação dos princípios do
evolucionismo além dos limites da biologia etc… ele traz para sua temática e suas técnicas elementos evocativos desta revolução científica. Tal é o
caso da série espirais, que evoca
o movimento das galáxias,
do crescimento celular, do movimento de líquidos. A sua técnica de
layerização digital e material reproduz a presença de vultos, formas e
existências em paralelo ou em
colisão como a nova Teoria M prevê que múltiplos universos de mais de 4
dimensões interagem. Tal interação
inusitada e não convencional produz evidentes distorções nas imagens que o ser
humano, preso às quatro dimensões normalmente percebidas, não está acostumado a
ver. Assim figuras humanas e de animais podem aparecer ora fantasmagóricas, ora
disformes, ora lineares, ora tubulares. Murat traz também a questão do papel da
luz no Universo e de sua velocidade
e da dualidade material-energia. Como Antonio Dias e Tobey ele tenta às
vezes como um alquimista desmaterializar a arte pela materialização da
luz.
A
visao escatológica Muratiana, ato privado difundido pela diversificada obra de
Murat, cria um choque sobre o psiquismo de seus observadores, e colecionadores
pela pseudopersonalização pela co-produção com o futuro proprietário da obra.
Com isto ele cria um novo imaginário, como arauto de um mundo novo que procura responder às
angústias do presente. De
maneira suave sua obra procura fazer as energias humanas se aplicarem na
consolidação de um cosmo que não seja ameaçador, nem incontrolável, nem
incognoscível. Sua tentativa
constante de fundir Arte e Ciência pretendem fazer nascer uma consciência interior capaz de conciliar as culturas históricas com o
admirável e inevitável mundo novo que se aproxima.
O
pensamento artístico de Murat é uma das consequências da sua filosofia
pragmatista que busca a liberdade humana em uma sociedade aberta. Assim como o método científico, que
pratica na Universidade,
transformando-o de mera técnica intelectual em filosofia de vida, sua
Arte propõe liberar formas, cores e objetos fazendo-as renascer pela mediação
de seu olhar e manipulação de suas
mãos e tecnologias como novo material de arte-expressão. Reciprocamente, desta co-criação
artística livre e libertadora de Murat é inventada uma nova significação da
vida do próprio artista e do público participante ou observador de sua obra. Seus trabalhos são uma
lente através da qual se vê e se transforma a Vida por trás da forma e da cor. Eles são também uma janela
aberta que torna visível o sujeito criador e sua subjetividade como tônus
vital da produção artística
pós-moderna viabilizando a ruptura com alguns paradigmas e parâmetros
limitantes da criatividade e do potencial humano.
Quando Murat
elaborou uma série de composições mistas, figurativas objetais com pano de
fundo abstrato, em seu estúdio – ateliê – oficina - office procurou também
incorporar influências de neo concretismo e do minimalismo numa linha que se
aproxima dos esforços de Robert Morris e Sol LeWitt que levaram a landart e
bodyart. Contudo ele se debruça mais para as tendências brasileiras de Scliar e
Rapoport, combinando-as com imagens de corpos celestes retrabalhadas
digitalmente.. Com esta fusão o
artista aprofunda o caráter empírico e investigativo de sua obra. Em suas atividades de absorção, aplicação e ensino das
tecnologias e princípios de multimedia, Murat atua como ponto focal da IBM para
difusão desta tecnologia, transferindo métodos assimilados da Lucas Art. Usando
produtos de outros forncededores
de software como ADOBE, MICROSOFT, GIMP, Corel e HP ele aproxima-se de Scott Ligon do Cleveland Institute of Art
na difusão das técnicas de arte digital e se alinha com a revolução digital
trazida pela computação gráfica.
O processo tenso e incerto de criação artística
trilhado por Murat exigiu, inclusive nos primeiros passos, a liderança na
redação, em 1984, de um manifesto de arte informatizada que explicitou alguns
rumos desta nova arte e firmou o reconhecimento internacional de seu
pioneirismo em cyber arte. Sua experimentação em contemplação, avaliação,
incorporação de crítica, rejeição, retrabalho e ocasional destruição criativa
para reconstrução modular estudada, ilustram parte de sua forma de
trabalhar. Seu trabalho faz aflorarem
a luta de um interior ativo com um
exterior cujos limites não são conhecidos
e a pulsão construtiva do conceito e da imagem. Tal exercício de
modularização levou a geração das series Delírios e Rio Skylines, presentes em
diversas mostras, exposições e coleções particulares. Conjugando módulos que
dialogam com o todo e incorporam o
acaso de forma gerenciada pelo artista em co-criação com o cliente de modo a criar um novo espaço e meio expressivos capaz de endereçar
os anseios de cada indivíduo.