Diversas encenações, sempre com alguma ilustração de Murat, da peça Morandubetá que na verdade é o auto de Nhã-dê-Ci, que está na arquivado na SBAT Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e foi publicado na revista Arcádia da Academia de Letras de Brasília foram feitas no Rio, Atlanta, N York, Guatemala e Cali. Sketches de outras morandubas extraídas do livro Morandubetá (laureado na França com O Prix Octigones de Lecture Transgression) e Morandubas para Curumins (assinado como Murat, Luiz o Jovem ) Ed Miguilim Belo Horizonte com ilustrações lindas de Maté - Pintora francesa radicada no Brasil. O diretor de teatro Abilio Ramos fez também uma adaptação de todas as dez morandubas do livro Morandubetá intitulada Os Filhos do Próximo que foi encenada no Rio de Janeiro. Charles Kray encenou também trechos do mesmo livro em teatro de bonecos
no Rio Grande do Sul. Em 1995, a Cia. Caras de Totem montou o espetáculo "A Moranduba de Jurema e Macunaíma" ou simplesmente "Moranduba". Neste mesmo ano, ela foi selecionada para participar do 9° Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela e o grupo foi considerado a revelação brasileira no cenário do teatro de animação. O espetáculo é considerado a imagem do Brasil, visto que setenta por cento dos grupos participantes do festival eram de fora do país. O grupo de contadores de histórias Morandubetá também já fez várias adaptações das morandubas para contadores de histórias e teatro em todo o Brasil. As Morandubas de Murat são lidas e encenadas hoje em todo o Brasil em escolas particulares e do governo, em eventos de centros culturais e de secretarias de educação e cultura, integrando o patrimônio literário infanto-juvenil de forma definitiva e perene.
Link para cara de totens de Charles Kray
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Muitas Vidas Muitas Vozes, Muitas Histórias
Júlio Diniz e Morandubetá
In: Contadores de
histórias um exercício para muitas vozes, 2011
Org. Benita Prieto
Começamos a nos reunir e contra histórias no
Instituto Nazareth, um colégio dirigido por Regina Yolanda, que ficava na Rua
Pereira da Silva, em Laranjeiras…
Ali nasceu o Morandubetá…
A formação que existe até hoje – Benita Prieto,
Celso Sisto, Eliana Yunes e Lúcia Fidalgo – começou em 1991. E o nome do grupo
foi escolhido por causa do livro de Heitor Luiz Murat da Editora Lê, uma
colheita de diversas fábulas indígenas. Quando vimos o nome, falamos quase ao
mesmo tempo: que nome interesante, Morandubetá! Uma palavra diferente. Que
remete ao que a gente quer… Homenagear os povos indígenas.
Viagens
Paisagens estrangeiras são exploradas nesta fase em virtude das viagens de Murat por cerca de 35 países.
Japanese farm
(Scliar - Hokusai Tribute)
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